terça-feira, 27 de abril de 2010

Pirâmede alimentar






Grupo 1: A base da pirâmide é composta por alimentos ricos em carboidratos. Os carboidratos, sob a forma de glicose, frutose, sacarose, maltose, lactose, amido, entre outras, são a maior fonte de energia para o organismo. A glicose é indispensável para manter a integridade funcional do tecido nervoso e, sob circunstâncias normais, é a única fonte de energia para o cérebro. A presença de carboidratos é necessária ao metabolismo normal das gorduras. Consuma de 6 a 11 porções diariamente.

1 porção de pães, cereais e massas: 1 fatia de pão ou ½ xícara (chá) de cereais (tipo granula) ou ½ xícara (chá) de arroz ou ½ xícara (chá) de macarrão cozido.

Grupo 2: Legumes e verduras são ricos em vitaminas, sais minerais e fibras. Possuem nutrientes essenciais a diversas funções do organismo, como por exemplo, as suas reações metabólicas. Prefira as folhas verdes escuras (brócolis, mostarda, couve) e legumes amarelo-alaranjado (cenoura, abóbora, beterraba). Consuma de 3 a 5 porções diariamente.

1 porção de vegetais: 1 xícara (chá) de folhas cruas ou ½ xícara (chá) de vegetais cozidos

Grupo 3: Frutas são boas fontes de vitaminas, sais minerais e fibras, principalmente quando consumidas ao natural. Possuem nutrientes essenciais a diversas funções do organismo, como por exemplo as suas reações metabólicas. Consuma de 2 a 4 porções diariamente.

1 porção de frutas: 1 fruta fresca ou ¾ xícara (chá) de suco (extraído da polpa)

Grupo 4: Carnes, ovos e leguminosas como feijão, lentilha, ervilha, grão de bico e soja, além de nozes e castanhas. São os alimentos construtores. São necessários para a construção e manutenção dos tecidos orgânicos, formação de enzimas, hormônios e vários líquidos e secreções corpóreas e preservação do sistema de defesa. São alimentos ricos em proteínas, vitamina B12 e minerais como zinco e ferro. Consuma de 2 a 3 porções diariamente.

1 porção de carne, feijão e nozes: 1 filé pequeno de carne bovina, peixe ou ave ou 1 ovo ou ½ xícara (chá) de feijão (ou substituto) ou ½ xícara de nozes ou castanhas.

Grupo 5: Leite e derivados - são os maiores fornecedores de cálcio, mineral envolvido na formação dos ossos e dentes, contração muscular e na ação do sistema nervoso. Também são fontes de proteína de boa qualidade. Consuma de 2 a 3 porções diariamente.

1 porção de leite e derivados: 1 copo de leite ou iogurte ou 2 fatias de queijo (prefira os queijos frescos)

Grupo 6: Os lipídeos (óleos e gorduras) constituem fonte de energia mais concentrada que a dos carboidratos e das proteínas. Além disso, uma vez transformados em tecidos adiposos, são uma forma de armazenamento de energia. Os lipídeos são veículos de vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K) e podem ser encontrada no creme de leite, manteiga, toucinho, óleos etc. Estão no topo da pirâmide e devem ser consumidos com moderação.

1 porção de gordura: 1 colher (sopa) manteiga, margarina ou maionese

Ressalta-se o número de porções a serem consumidas dependem de fatores como idade e atividade física. Em função das porções consumidas, o número de calorias pode variar de 1.600 a 2.400 calorias.

Fonte:http://emedix.uol.com.br/dia/nut004_1f_piramide.php


Índice da massa corpórea


Para fazer o cálculo do IMC basta dividir seu peso em quilogramas pela altura ao quadrado (em metros). O número que será gerado deve ser comparado aos valores da tabela IMC para se saber se você está abaixo, em seu peso ideal ou acima do peso.

Por exemplo, se você pesa 60 kg e mede 1,67m, você deve utilizar a seguinte fórmula para calcular o IMC:

IMC = 60 ÷ 1,67²
IMC = 60 ÷ 2,78
IMC = 21,5

Quer evitar este monte de cálculos? Então utilize nossa página de cálculo de IMC on-line! Nela, basta informar seu peso e sua altura que seu IMC será mostrado imediatamente.

Mas Afinal O Que é IMC

IMC é sigla de Índice de Massa Corpórea, uma medida para se determinar se uma pessoa está abaixo, em seu peso ideal, ou acima do peso.

Consulte nossa página sobre cálculo de IMC para obter mais informações, visualizar a tabela do IMC e calcular o IMC.

Fonte:http://como-emagrecer.com/calculo-imc.html

Caloria

Caloria é uma medida de energia, que equivale à quantidade de calor necessário para se elevar de um grau centígrado um grama de água. Como esta unidade de energia é muito pequena utiliza-se, a prática, uma unidade mil vezes maior, ou seja, a quilo-caloria, abreviada pelas letras Kcal.

O maior trabalho do nosso corpo é manter-nos na temperatura de 36,7 graus Celsius. É nesta atividade, de manter a temperatura corporal que uma pessoa normal gasta as energias que consome por dia, em média de 2500 para os homens e 2200 para as mulheres.

Tabelas de Alimentos e calorias que cada alimento possui:


BEBIDAS

Milk-Shake de chocolate (1 copo)

380 calorias

Caldo de cana (1 copo)

240 calorias

Caipirinha (1 copo)

200 calorias

Cerveja (meia garrafa)

150 calorias

Leite integral (1 copo)

150 calorias

Coca-Cola (1 lata)

140 calorias

Leite desnatado (1 copo)

120 calorias

Suco de laranja (1 copo)

110 calorias

Vinho tinto (1 taça)

110 calorias

Vinho branco (1 taça)

100 calorias

Água de coco (250ml)

50 calorias

COMIDAS

Lasanha (1 porção)

1285 calorias

Feijoada (1 prato)

935 calorias

Linqüíça (100g)

360 calorias

Cachorro - Quente

290 calorias

Hambúrguer

260 calorias

Bolo de Cenoura c\ cobertura

250 calorias

Pãozinho francês

140 calorias

Leite Condensado (2 colheres)

120 calorias

Bacalhau ou Camarão cozido

100 calorias

Salame (50g)

210 calorias

Bombom

90 calorias



terça-feira, 20 de abril de 2010

Migrações Internacionais


As migrações internacionais, atualmente, constituem um espelho das assimetrias das relações sócio-econômicas vigentes em nível planetário. São termômetros que apontam as contradições das relações internacionais e da globalização neoliberal.

Numa perspectiva sociológica, as migrações são percebidas sob a ótica estruturalista como uma das conseqüências da crise neoliberal contemporânea. No contexto do sistema econômico atual, verifica-se o crescimento econômico sem o aumento da oferta de emprego. O desemprego passa a ser uma característica estrutural do neoliberalismo, e as pessoas, então, migram em busca, fundamentalmente, de trabalho. E isto se verifica tanto no plano interno como no internacional. Sobre a lógica do progresso econômico e do desenvolvimento social impera a lógica do lucro, onde todos os bens, objetos e valores são passíveis de negociação, como as pessoas e até os seus órgãos, a educação, a sexualidade e, inevitavelmente, os migrantes.

Tomando por base o referencial demográfico, tem-se que os deslocamentos migratórios fazem parte da natureza humana, mas são estimulados, quando não forçados, nos dias de hoje, pelo advento da tecnologia e pelo impacto da problemática econômica, nesta lógica inversa de sua preponderância em relação ao ser humao..

Na ótica jurídica, um olhar rápido sobre a regulamentação da matéria evidencia as mudanças: No século XIX, muitos países não adotavam diferenças entre os direitos dos nacionais e os dos estrangeiros. Assim, o código Civil holandês (1839), o Código Civil chileno (1855), o Código Civil Argentino (1869) e o Código Civil Italiano (1865) eram legislações que equiparavam direitos. Com as guerras mundiais ocorridas nas décadas de ’20 e ’30 houve um retrocesso em relação à compreensão dos direitos do migrante e muitos países estabeleceram restrições aos direitos dos estrangeiros em suas legislações.

fonte:http://www.migrante.org.br/as_migracoes_internacionais_contemporaneas_160505b.htm

Blocos Economicos




Tipos de blocos
Os blocos econômicos classificam-se em; Zona de livre comércio, união aduaneira, mercado comum e união econômica e monetária.

Característica de Cada Tipo de Bloco
Na zona de livre comércio, há redução ou a eliminação das taxas alfandegárias que incidem sobre a troca de mercadorias dentro do bloco. A união aduaneira, além de abrir mercados inteiros, regulamenta o comércio dos países-membros com nações externas ao bloco. Já o mercado comum garante a livre circulação de pessoas, serviços e capitais.

Principais Blocos Econômicos

UE - União Européia: Tem sua origem em 1957 na antiga CEE - Comunidade Econômica Européia. Em 1991 é aprovado em Maastricht (Holanda) o Tratado da União Européia, em 1992 consolida-se o Mercado Comum Europeu, com a eliminação de barreiras alfandegárias entre os países membros. O tratado da União Européia, já composto de dois outros, o da União Política e o da União Monetária e Econômica, que estabelece a criação de uma moeda única, entra em vigor em 1993, com a participação de 15 países, tornando-se o segundo maior bloco econômico do planeta, com uma população de 374 milhões de habitantes e um PIB de 8 trilhões de dólares. Em janeiro de 2007 com a entrada da Romênia e Bulgária a UE passa a ter 27 integrantes. Com essa nova configuração a União Européia passa a contar com uma população de quase 500 milhões de pessoas, 20 línguas oficiais, o PIB (Produto Interno Bruto) em 2004 de aproximadamente 12,6 trilhões de dólares, superior ao PIB americano (11,5 trilhões de dólares), tornando-se o maior bloco econômico do planeta.

NAFTA - North American Free Trade Agreement: O Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta) é um instrumento de integração das economias dos EUA, do Canadá e do México, Iniciado em 1988 por norte-americanos e canadenses, o bloco recebe a adesão dos mexicanos em 1993. Com ele, consolida-se o intenso comércio regional da América do Norte. O Nafta entra em vigor em janeiro de 1994, com um prazo de 15 anos para a total eliminação das barreiras alfandegárias entre os três países membros, Canadá, EUA e México.

fonte:http://www.mundovestibular.com.br/articles/4256/1/BLOCOS-ECONOMICOS---UE-NAFTA-MERCOSUL-APEC-CARICOM-ASEAN/Paacutegina1.html

terça-feira, 13 de abril de 2010

Nova Ordem Internacional


O que é uma ordem (geopolítica) mundial? Existe atualmente uma nova ordem ou, como sugerem alguns, uma desordem? Quais são os traços marcantes nesta nova (des)ordem internacional?

Utilizamos como marco inicial para a assim chamada “Nova Ordem Mundial” (ou “Nova Ordem Internacional”) a queda do Muro de Berlim, com tudo o que simbolizou em termos políticos, econômicos e ideológicos. Evidentemente, muitos aspectos anteriores já indicavam uma nova era econômica em formação.

O Muro de Berlim não apenas separava uma cidade e um povo. Ele simbolizava o mundo dividido pelos sistemas capitalista e socialista. A sua destruição, iniciada pelo povo de Berlim, na noite de 9 de novembro de 1989, pôs abaixo não apenas o muro material; mais do que isso, rompeu com o mais significativo símbolo da Guerra Fria: a bipolaridade.

Como foi possível a queda do Muro de Berlim, em plena Guerra Fria, num país sob forte hegemonia da União Soviética?

Estas coisas não acontecem, por assim dizer, “como um raio em céu azul”. Uma série de fatores a tanto conduzem, liderados pela Corrida Armamentista. Paralelamente ao abandono do Estado capitalista com gastos sociais, seguindo a orientação “neoliberal”, este passou a investir cada vez mais pesadamente em armamentos de ponta, mandando a conta da “defesa do mundo livre” para os países subdesenvolvidos. A União Soviética e seus aliados, sem terem “satélites” ou países a utilizar como fonte de recursos para esta finalidade – que contraria o princípio básico do socialismo, a Paz – passou a defender-se como pode. De todo o modo, se o bloco capitalista, dispondo de seu potencial de exploração de praticamente todo o mundo subdesenvolvido e do aparato de propaganda que a isto se segue, criou armas cada vez mais sofisticadas e inacreditáveis. Em fins da década de 80 falava-se no desenvolvimento, por conglomerados anglo-estadunidenses, de um projeto de “Guerra Nas Estrelas”, uma espécie de malha de satélites voltada a destruir armamento inimigo em terra com canhões laser! Especulava-se ainda acerca de uma arma (que, se efetivada jamais foi utilizada na prática, que se saiba, até os dias de hoje) chamada de “Bomba de Nêutrons”, capaz de destruir completamente a vida sem afetar o patrimônio, um verdadeiro emblema do ideal capitalista... Deslocando recursos da produção de alimentos, medicamentos, educação e salários para a Defesa, as nações socialistas foram levadas a um crise econômica sem precedentes históricos, este o cerne do problema.


Crise Socialista

Em 1985, a eleição de Mikhail Gorbatchov para a lideran

ça da União Soviética tinha por finalidade encontrar formas pacíficas de sobrevivência democrática entre regimes econômicos antagônicos. Se os socialistas reafirmavam a necessidade da intervenção estatal na economia, encontravam, na outra ponta a competitividade mercantil daqueles que se nutriam

da morte e da destruição, numa palavra: da competitividade. Abandonaram-se as metas cooperativistas e passou-se a pautar-se pela mais rapinante competitividade.

Reconhecendo que falta de transparência e democracia na revelação dos fatos constituía um entrave ao desenvolvimento do socialismo, Gorbatc

hov publicou seu clássico Perestroika, novas idéias para o meu país e o mundo que, contudo, foi mais utilizado

pelos adversários do que pelos amigos do social. Era sem dúvida a expressão de uma crise.

Gorbatchov tentou ainda acordos com o ultradireitista Ronald Reagan, administrando mesmo o final do Tratado de Varsóvia e assinando com o presidente estadunidense o famoso acordo START (Strategic Arms Reduction Treaty), através do qual a OTAN e outras organizações filo-fascistóides dos Estados Unidos e aliados comprometiam-se a diminuir seus arsenais e interromper a corrida armamentista. Na prática, pouco foi feito a este respeito e é correto afirmar que as nações do Oeste (Estados Unidos e Inglaterra à frente) venceram a Guerra Fria contra o socialismo.

Naturalmente, a última palavra a este respeito ainda não está dada. Outrora um dos maiores problemas de distribuição na URSS era representado pela filas: todos tinham dinheiro para comprar os bens necessários, particularmente numa nação que foi capaz de manter o preço do pão em três copeques durante mais de setenta anos! Mas formavam-se filas imensas para esperar que produtos raros do ocidente chegassem às prateleiras dos supermercados, delas desaparecendo rapidamente. Hoje, em Moscou, o que se vê é, além do retorno da prostituição, da miséria, da mendicância e da violência, levando uma nação que já foi uma superpotência a rivalizar com países subdesenvolvidos neste quesito, supermercados e lojas de conveniência abarrotadas de bens para os quais ninguém mais tem dinheiro para comprar... O russo médio se pergunta se teria feito um bom negócio ao sair do socialismo para o capitalismo...


Terceira Ordem Internacional


Tecnologia, globalização e desigualdade

A população mundial nos dias atuais está envolta na teia do que se denominou chamar de globalização. Esse fenômeno, que invade fronteiras, modifica costumes, expande as novas técnicas científicas e tecnológicas, constrói e destrói mercados, com a sua nova dinâmica, dificulta o controle estatal sobre ele. Novas formas de atividades são levadas a cabo, a exemplo da tecnologia da informática e de transações comerciais feitas entre países em questão de segundos, obrigando as instituições estatais a repensar suas estratégias. O sistema capitalista que se disseminou pelo mundo, trazendo consegue a idéia da individualização do lucro e do pensamento neoliberal, exige a abertura das fronteiras de todos os países do globo, conduzindo com isso várias formas de dominação das potências desenvolvidas sobre países do terceiro mundo.

Verificamos, de outro lado, que, com a abertura dos mercados e a dominação do capital e do lucro pelos países desenvolvidos, cresce a situação de pobreza dos países periféricos, com imensos efeitos negativos para sua população e com conseqüências sociais enormes, como a deficiência da educação, da saúde, e o aumento da criminalidade.

fonte:http://www.angelfire.com/sk/holgonsi/getulio.html

terça-feira, 6 de abril de 2010

Liberalismo político no Iluminismo

No século XVIII, um grupo de pensadores começou a se mobilizar em torno da defesa de idéias que pautavam a renovação de práticas e instituições vigentes em toda Europa. Levantando questões filosóficas que pensavam a condição e a felicidade do homem, o movimento iluminista atacou sistematicamente tudo aquilo que fosse considerado contrário a busca da felicidade, da justiça e da igualdade.

Dessa maneira, os iluministas preocuparam-se em denunciar a injustiça, a dominação religiosa, o estado absolutista e os privilégios enquanto vícios de uma sociedade que, cada vez mais, afastava os homens do seu “direito natural” à felicidade. Segunda a visão desses pensadores, sociedades que não se organizam em torno da melhoria das condições de seus indivíduos concebem uma realidade incapaz de justificar, por argumentos lógicos, sua própria existência.

Por isso, o pensamento iluminista elege a “razão” como o grande instrumento de reflexão capaz de melhorar e empreender instituições mais justas e funcionais. No entanto, se o homem não tem sua liberdade assegurada, a razão acaba sendo tolhida por entraves como o da crença religiosa ou pela imposição de governos que oprimem o indivíduo. A racionalização dos hábitos era uma das grandes idéias defendidas pelo iluminismo.

As instituições religiosas eram sistematicamente atacadas por esses pensadores. A intromissão da Igreja nos assuntos econômicos e políticos era um tipo de hábito nocivo ao desenvolvimento e o progresso da sociedade. Até mesmo o pensamento dogmático religioso era colocado como uma barreira entre Deus e o homem. O pensamento iluminista acreditava que a natureza divina estava presente no próprio indivíduo e, por isso, a razão e o experimento seriam seguros meios de compreensão da essência divina.

Inspirados pelas leis fixadas nas ciências naturais, os iluministas também defendiam a existência de verdades absolutas. O homem, em seu estado originário, possuía um conjunto de valores que fazia dele naturalmente afeito à bondade e igualdade. Seriam as falhas cometidas no desenvolvimento das sociedades que teria afastado o indivíduo destas suas características originais. Por isso, instituições políticas preocupadas com a liberdade deveriam dar lugar às injustiças promovidas pelo Estado Absolutista.

Por essas noções instalava-se uma noção otimista do mundo que não teria como interromper seu progresso no momento em que o homem contava com o pleno uso de sua racionalidade. Os direitos naturais, o respeito à diversidade de idéias e a justiça deveriam trazer a melhoria da condição humana. Oferecendo essas idéias, o iluminismo motivou as revoluções burguesas que trouxeram o fim do Antigo Regime e a instalação de doutrinas de caráter liberal.

fonte:http://www.brasilescola.com/historiag/iluminismo.htm

Liberalismo economico no Iluminismo

”Deixe fazer, deixe passar, o mundo vai por si mesmo” (Gournay), a mais famosa frase do liberalismo econômico.

Os pensadores iluministas que se ocuparam de questões econômicas deram origem a duas grandes correntes de pensamento. A primeira delas foi a fisiocracia, que obteve grande circulação nos fins do século XVIII. Uma outra teoria mais amplamente desenvolvida foi o “liberalismo”, que até hoje influencia fundamentos do pensamento econômico contemporâneo.

A fisiocracia foi responsável pela crítica ao vigente sistema econômico mercantilista. Segundo suas idéias, o pensamento fisiocrata criticava a lógica de exploração e acúmulo de metais preciosos defendida pelo mercantilismo. De acordo com a fisiocracia, as práticas mercantilistas não promoveriam o desenvolvimento das riquezas de uma nação. A única real fonte de riqueza estaria vinculada à terra. As demais atividades econômicas (a manufatura e comércio) seriam mera conseqüência da riqueza produzida das atividades agrícolas.

Entre seus principais pensadores podemos destacar François Quesnay (1694 – 1774) e Anne Robert Jacques Turgot (1727 – 1781). Outro pensador de suma importância foi Vincent de Gournay ( 1712 – 1759), autor da célebre frase: “Laissez faire, laissez passer, lê monde va de lui même” (Deixe fazer, deixe passar, o mundo vai por si mesmo). Essa frase foi de expressiva importância para que fosse lançado um dos pontos fundantes do pensamento liberal.

Adam Smith, discípulo de Vincent de Gournay, sistematizou as primeiras premissas do liberalismo econômico. Considerado um dos fundadores das ciências econômicas, Smith considerou na obra “A riqueza das nações”, que o trabalho era o fruto de toda a riqueza de uma sociedade. Por meio da intervenção do homem a prosperidade seria alcançada. Defensor do direito de propriedade, esse pensador ainda acreditava que a economia era naturalmente guiada por leis próprias e, por isso, não deveria sofrer maiores intervenções do Estado.

Defendendo a adoção de medidas de caráter racional, Adam Smith enxergava na livre-concorrência e na divisão do trabalho itens fundamentais para o desenvolvimento da economia. Assentando tais idéias sobre a economia, Smith colocou o liberalismo econômico como uma das mais pujantes correntes do pensamento econômico até o início do século XX.



fonte:http://www.brasilescola.com/historiag/economistas-iluminismo.htm

IIuminismo



Introdução

Este movimento surgiu na França do século XVII e defendia o domínio da razão sobre a visão teocêntrica que dominava a Europa desde a Idade Média. Segundo os filósofos iluministas, esta forma de pensamento tinha o propósito de iluminar as trevas em que se encontrava a sociedade.

Os ideais iluministas

Os pensadores que defendiam estes ideais acreditavam que o pensamento racional deveria ser levado adiante substituindo as crenças religiosas e o misticismo, que, segundo eles, bloqueavam a evolução do homem. O homem deveria ser o centro e passar a buscar respostas para as questões que, até então, eram justificadas somente pela fé.

Século das Luzes

A apogeu deste movimento foi atingido no século XVIII, e, este, passou a ser conhecido como o Século das Luzes. O Iluminismo foi mais intenso na França, onde influenciou a Revolução Francesa através de seu lema: Liberdade, igualdade e fraternidade. Também teve influência em outros movimentos sociais como na independência das colônias inglesas na América do Norte e na Inconfidência Mineira, ocorrida no Brasil.

Para os filósofos iluministas, o homem era naturalmente bom, porém, era corrompido pela sociedade com o passar do tempo. Eles acreditavam que se todos fizessem parte de uma sociedade justa, com direitos iguais a todos, a felicidade comum seria alcançada. Por esta razão, eles eram contra as imposições de caráter religioso, contra as práticas mercantilistas, contrários ao absolutismo do rei, além dos privilégios dados a nobreza e ao clero.

Os burgueses foram os principais interessados nesta filosofia, pois, apesar do dinheiro que possuíam, eles não tinham poder em questões políticas devido a sua forma participação limitada. Naquele período, o Antigo Regime ainda vigorava na França, e, nesta forma de governo, o rei detinha todos os poderes. Uma outra forma de impedimento aos burgueses eram as práticas mercantilistas, onde, o governo interferia ainda nas questões econômicas.

No Antigo Regime, a sociedade era dividida da seguinte forma: Em primeiro lugar vinha o clero, em segundo a nobreza, em terceiro a burguesia e os trabalhadores da cidade e do campo. Com o fim deste poder, os burgueses tiveram liberdade comercial para ampliar significativamente seus negócios, uma vez que, com o fim do absolutismo, foram tirados não só os privilégios de poucos (clero e nobreza), como também, as práticas mercantilistas que impediam a expansão comercial para a classe burguesa.

Principais filósofos iluministas

Os principais filósofos do Iluminismo foram: John Locke (1632-1704), ele acreditava que o homem adquiria conhecimento com o passar do tempo através do empirismo; Voltaire (1694-1778), ele defendia a liberdade de pensamento e não poupava crítica a intolerância religiosa; Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), ele defendia a idéia de um estado democrático que garanta igualdade para todos; Montesquieu (1689-1755), ele defendeu a divisão do poder político em Legislativo, Executivo e Judiciário; Denis Diderot (1713-1784) e Jean Le Rond d´Alembert (1717-1783), juntos organizaram uma enciclopédia que reunia conhecimentos e pensamentos filosóficos da época.

fonte:http://www.suapesquisa.com/historia/iluminismo/

Guerra Fria


Introdução:

A Guerra Fria tem início logo após a Segunda Guerra Mundial, pois os Estados Unidos e a União Soviética vão disputar a hegemonia política, econômica e militar no mundo.

A União Soviética possuía um sistema socialista, baseado na economia planificada, partido único (Partido Comunista), igualdade social e falta de democracia. Já o Estado unido, a outra potência mundial, defendia a expansão do sistema capitalista, baseado na economia de mercado, sistema democrático e propriedade privada. Na segunda metade da década de 1940 até 1989, estas duas potências tentaram implantar em outros países os seus sistemas políticos e econômicos.

A definição para a expressão guerra fria é de um conflito que aconteceu apenas no campo ideológico, não ocorrendo um embate militar declarado e direto entre Estados Unidos e URSS. Até mesmo porque, estes dois países estavam armados com centenas de mísseis nucleares. Um conflito armado direto significaria o fim dos dois países e, provavelmente, da vida no planeta Terra. Porém ambos acabaram alimentando conflitos em outros países como, por exemplo, na Coréia e no Vietnã.

Paz Armada

Na verdade, uma expressão explica muito bem este período: a existência da Paz Armada. As duas potências envolveram-se numa corrida armamentista, espalhando exércitos e armamentos em seus territórios e nos países aliados. Enquanto houvesse um equilíbrio bélico entre as duas potências, a paz estaria garantida, pois haveria o medo do ataque inimigo.

Nesta época, formaram-se dois blocos militares, cujo objetivo era defender os interesses militares dos países membros. A OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte (surgiu em abril de 1949) era liderada pelos Estados Unidos e tinha suas bases nos países membros, principalmente na Europa Ocidental. O Pacto de Varsóvia era comandado pela União Soviética e defendia militarmente os países socialistas.
Alguns países membros da OTAN : Estados Unidos, Canadá, Itália, Inglaterra, Alemanha Ocidental, França, Suécia, Espanha, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Áustria e Grécia.

Alguns países membros do Pacto de Varsóvia: URSS, Cuba, China, Coréia do Norte, Romênia, Alemanha Oriental, Albânia, Tchecoslováquia e Polônia.

Corrida Espacial

EUA e URSS travaram uma disputa muito grande no que se refere aos avanços espaciais. Ambos corriam para tentar atingir objetivos significativos nesta área. Isso ocorria, pois havia certa disputa entre as potências, com o objetivo de mostrar para o mundo qual era o sistema mais avançado. No ano de 1957, a URSS lança o foguete Sputnik com um cão dentro, o primeiro ser vivo a ir para o espaço. Doze anos depois, em 1969, o mundo todo pôde acompanhar pela televisão a chegada do homem a lua, com a missão espacial norte-americana.

"Cortina de Ferro"

Após a Segunda Guerra, a Alemanha foi dividida em duas áreas de ocupação entre os países vencedores. A República Democrática da Alemanha, com capital em Berlim, ficou sendo zona de influência soviética e, portanto, socialista. A República Federal da Alemanha, com capital em Bonn (parte capitalista), ficou sob a influência dos países capitalistas. A cidade de Berlim foi dividida entre as quatro forças que venceram a guerra: URSS, EUA, França e Inglaterra. No final da década de 1940 é levantado Muro de Berlim, para dividir a cidade em duas partes: uma capitalista e outra socialista. É a vergonhosa "cortina de ferro".

Plano Marshall e COMECON

As duas potências desenvolveram planos para desenvolver economicamente os países membros. No final da década de 1940, os EUA colocaram em prática o Plano Marshall, oferecendo ajuda econômica, principalmente através de empréstimos, para reconstruir os países capitalistas afetados pela Segunda Guerra Mundial. Já o COMECON foi criado pela URSS em 1949 com o objetivo de garantir auxílio mútuo entre os países socialistas.

Fim da Guerra Fria

A falta de democracia, o atraso econômico e a crise nas repúblicas soviéticas acabaram por acelerar a crise do socialismo no final da década de 1980. Em 1989 cai o Muro de Berlim e as duas Ale manhas são reunificadas. No começo da década de 1990, o então presidente da União Soviética Gorbachevt começou a acelerar o fim do socialismo naquele país e nos aliados. Com reformas econômicas, acordos com os EUA e mudanças políticas, o sistema foi se enfraquecendo. Era o fim de um período de embates políticos, ideológicos e militares. O capitalismo vitorioso, aos poucos, iria sendo implantado nos países socialistas.

fonte:http://www.suapesquisa.com/guerrafria/