terça-feira, 28 de setembro de 2010

Período colonial







Confederação do equador

O autoritarismo que marcou o processo de outorga da Constituição de 1824 inaugurou uma fase na história política do Brasil, onde a centralização política
se transformou em uma prática severamente questionada. Mesmo contando com alguns princípios de natureza liberal, a Constituição de 1824 também foi marcada por uma série de dispositivos contrários ao seu aparente liberalismo. A centralização dos poderes acabava gerando a
insatisfação de muitos dos representantes políticos do período. Tomado por essa orientação contraditória de sua carta constitucional, o governo de Dom Pedro I acabou sendo alvo de diversos ataques políticos bem como de revoltas. Naquele mesmo ano, inspirados pelos levantes de 1817, um grupo de habitantes de Pernambuco iniciou um movimento antimonarquista. Tal oposição originou-se nas constantes crises da economia regional e as car
gas tributárias impostas pelo governo.

Guerra da cisplatina
A Guerra da Cisplatina foi um conflito que ocorreu de 1825 até 1828, envolvendo os países Brasil e Argentina. O motivo desta batalha era pelo domínio da Província de Cisplatina, atual Uruguai, uma região que sempre foi cobiçada pelos portugueses e espanhóis. No ano de 1680, Portugal fundou a região Colônia do Sacramento, que foi o primeiro nome dado á região de Cisplatina. Em 1777, o território pas
sou a ser posse da Espanha. Em 1816, a coroa Portuguesa, que estava no Brasil, ocupou novamente a região, nomeando-a como Província da Cisplatina.
Regressista e progressistaml


O grupo que estava no poder no final do Período Regencial era conhecido como 'regressista', defensor dos interesses fluminenses, paulistas e mineiros em uma época na qual o café começava a se tornar o principal item de exportação do país. O outro grupo, chamado 'progressista', tinha minoria na Câmara e percebeu que não venceria os inimigos nas urnas nem nas armas. Por
isso, articulou o chamado Golpe da Maioridade.

Período regencial
Toda a agitação política do
governo de Dom Pedro I culminou em sua rápida saída do governo durante os primeiros meses de 1831. Surpreendidos com a vacância deixada no poder, os deputados da Assembléia resolveram instituir um governo provisório até que Dom Pedro II,
herdeiro legítimo do trono, completasse a sua maioridade. É
nesse contexto de transição política que observamos a presença do Período Regencial. Estendendo-se de 1831 a 1840, o
governo regencial abriu espaço para diferentes correntes políticas. Os liberais, subdivididos entre moderados e exaltados
, tinham posições políticas diversas que ia
m desde a manutenção das estruturas monárquicas até a formulação de um novo governo republicano. De outro lado, os restauradores –funcionários públicos, militares conservadores e comerciantes portugueses – acreditavam que a estabilidade deveria ser reavida com o retorno de Dom Pedro I.

Conflitos no governo

Nove anos após a Independência do Brasil, a governo de D.Pedro I estava extremamente desgastado. O
descontentamento popular com a situação social do país era grande. O autoritarismo do imperador deixava grande parte da elite política descontente. A derrota na Guerra da Cisplatina só gerou prejuízos financeiros e sofrimento para as famílias dos soldados mortos. Além disso, as revoltas e movimentos sociais de oposição foram desgastando, aos poucos, o governo imperial.

Outro fato que pesou contra o imperador foi o assassinato do jornalista Libero Badaró. Forte crítico do governo imperial, Badaró foi assassinado no final de 1830. A polícia não encontrou o assassino, porém a desconfiança popular caiu sobre homens ligados ao governo imperial.

Nenhum comentário:

Postar um comentário